quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Governo Deodoro da Fonseca




Deodoro nasceu em Alagoas em 1827.
Lutou nas guerras de Paraguai e do Prata.Alcançou o posto de Marechal em 1884.
Em 1885 foi nomeado comandante de armas do Rio Grande do Sul,lá mesmo se envolveu em ocorridos que o colocaram na liderança do movimento que acabou com o sistema monárquico.
Em 1886, foi para o Rio de Janeiro para assumir como chefe da facção do Exército que era favorável à libertação dos escravos.


Governo Provisório.

Deodoro foi escolhido para chefiar o governo Provisório por conta da sua inquestionável liderança no episódio militar que resultou na Proclamação da República.
As crises não demorariam a se envolver no nov regime.Eram reflexo da multiplicidade de interesses que determinaram o advento da República. Cafeicultores ansiosos por um regime menos fechado, que garantisse a eles o controle efetivo do poder, escravistas contra a Abolição, uma classe média urbana emergente, representada pelos ideais do liberalismo e, ao mesmo tempo, pela inquietação militar - todas essas forças, muitas vezes sem delinear claramente seus objetivos, compunham o cenário político da nascente republicana. Além disso tudo havia os positivistas e os monarquistas tradicionais, que aderiram ao novo regime.Com isso tudo o Partido Republicano Paulista e o Exército eram as únicas forças organizadas. De seu confronto nasceria a sucessão de crises que marcou governo de Deodoro.


Governo Constitucional.

A Assembléia Constituinte se reuniu em 15 de novembro de 1890 para votar a Constituição e eleger o primeiro presidente constitucional. O governo provisório já apresentava sinais de separações e cinflitos. De um lado, juntavam-se as forças civis, interessadas na imediata vigência do regime constitucional e lideradas pelo Partido Republicano Paulista; de outro, as forças militares e positivistas, que defendiam a continuação de Deodoro.
Em novembro,o empastelamento do jornal monarquista A Tribuna Liberal chegou a demitir do ministério, que foi reconsiderada diante da ameaça de renúncia de Deodoro. Mas,depois,Deodoro forçaria a renúncia coletiva do próprio ministério, concretizada em 20 de janeiro de 1891, quando os ministros insistiram em não aprovar a forma como Deodoro queria empreitar as obras do porto Torres, no Rio Grande do Sul, entregues a um amigo seu.
Na Assembléia, o Partido Republicano Paulista ampliou suas base, elegendo Prudente de Morais Presidente da mesa do Congresso, derrotando o candidato do governista. A Assembléia Constituinte aprovou o anteprojeto constitucional - praticamente refeito por Rui Barbosa -, mantendo os principais federativos e reduzindo de seis para quatro anos o mandato presidencial, pois temia-se a longa permanência de Deodoro no poder. Finalmente, pressionado pelos militares, que ameaçaram dissolvê-la, a Assembléia elegeu Deodoro da Fonseca presidente e Floriano Peixoto vice-presidente da República. Na posse, Deodoro foi recebido com frieza. A vitória não seria capaz de garantir-lhe o poder, tanto que no dia 23 de novembro de 1891, Deodoro optou pela renúncia, passando o governo a Floriano Peixoto no próprio dia 23..

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